terça-feira, 6 de novembro de 2012

Presidente do Flu criou o "ESTADO NOVO" em 10 de novembro

O próximo sábado será um dia histórico! Sábado, será um dia histórico em nosso país. Sábado é o dia “10 DE NOVEMBRO”. No dia “10 DE NOVEMBRO DE 1937”, foi implantado o “ESTADO NOVO”. Neste próximo dia “10 DE NOVEMBRO”, completam-se “75 ANOS” da criação do “ESTADO NOVO” no Brasil. Inaugurava-se um dos períodos mais autoritários e violentos da história do Brasil.
O nome “ESTADO NOVO” inspirava-se na ditadura de Antonio de Oliveira Salazar, em Portugal. Em 1933, uma nova “CONSTITUIÇÃO” foi aprovada através de um “PLEBISCITO”. Com esta Constituição, “SALAZAR” criava o “ESTADO NOVO”, uma ditadura com princípios conservadores e autoritários. Como em quase todas as ditaduras, Salazar respeitou à reorganização financeira e à restauração econômica.
Havia os que viam os “PLEBISCITOS” apenas como uma característica dos governos autoritários onde o “POVO”, pelo “VOTO”, delega poderes acentuados a uma só personalidade. Como ocorreu com o plebiscito constitucional de 1933, em Portugal, onde as abstenções foram somadas aos votos “SIM”, e cuja aceitação pelo povo autorizou a concentração de poderes na figura de Salazar.
 Ainda teve o caso, de uma grave denúncia de um dos partidários de Salazar. O “SALAZARISTA ARREPENDIDO”, por uma questão de “IDEAL”, denunciava que um dos proeminentes integrantes da “MESA DIRETORA” do Congresso Nacional de Portugal teria “ROUBADO 50 VOTOS”. E estes 50 votos “FARIAM MUITA DIFERENÇA NA COMPOSIÇÃO DAS CADEIRAS” no Congresso Nacional português. Os salazaristas não queriam ter oposição no Congresso. Junto com o seu líder, queriam implantar o pensamento único no país. O denunciante, com muito temor de perder a vida optou pelo silêncio. Mas o “SALAZARISTA ARREPENDIDO” jurou: "Ai, esta Terra ainda vai cumprir seu ‘IDEAL’. Ainda vai tornar-se um imenso Portugal!”    
Décadas depois, no Chile, o ditador “AUGUSTO PINOCHET” também se utilizaria de “PLEBISCITOS”. No poder desde 1973, quando depôs o socialista Salvador Allende por meio de um truculento Golpe Militar, Pinochet organizou plebiscitos em 1978 e 1980. Para dar certa aparência de legalidade à sua ditadura e manter-se no cargo. Na ausência absoluta de liberdade de imprensa e de expressão de pensamento, a vitória de Pinochet era certa.
O plebiscito de 1978 lhe conferiu a maioria dos votos da população e seu governo teve confirmada a sua “legitimidade”. O “FRAUDULENTO PLEBISCITO” de 1980 foi apenas uma jogada para “LEGITIMAR” e prolongar sua ditadura pessoal. O plebiscito realizou-se sem quaisquer registros eleitorais e sem que a oposição tivesse acesso aos meios de comunicação de massa.
O General Pinochet também utilizou o “ESTÁDIO NACIONAL” entre os meses de setembro e novembro de 1973, como campo de prisioneiros. O Estádio Nacional é o principal estádio de “FUTEBOL” do Chile. Por lá passaram cerca de 40.000 prisioneiros. Muitos destes perderam a vida.
Na década de 1930, no Brasil, a aliança com setores das oligarquias criaram as condições para o “GOLPE POLÍTICO” de Getúlio Vargas em “10 DE NOVEMBRO” de 1937. Getulio Vargas fechou o Congresso e aboliu os partidos políticos. A justificativa dada por Getúlio foi a necessidade de impedir um “complô comunista”, que ameaçava tomar conta do país. Getúlio alegava também que com a criação do “ESTADO NOVO” poderia aplacar os interesses partidários mesquinhos que dominavam a disputa eleitoral. 
Em 1937, Getúlio alterou as regras do jogo criando uma nova “CONSTITUIÇÃO”. Getúlio nunca convocou o plebiscito previsto na Constituição. Governou durante todo o “ESTADO NOVO” através de decreto-lei. Francisco Campos, nomeado Ministro da Justiça dias antes da instauração do Golpe, foi o jurista responsável pela redação da Constituição de 1937. Para Francisco Campos, o erro de Getúlio no “ESTADO NOVO” foi não ter se legitimado pelo “VOTO” em “PLEBISCITO”.
Neste cenário de controle ideológico foi criado o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), que tinha como função fazer a propaganda e promover o regime junto a população.  O DIP foi responsável pela “CENSURA”. Foi um instrumento estratégico na propagação de ideologias ufanistas. O “ESTADO NOVO” promovia grandes manifestações patrióticas, cívicas e nacionalistas. Os apelos patrióticos eram feitos na imprensa e nos livros didáticos. Naquela época ainda não existia a internet, por isso a inexistência de sites e blogs.
O apelo direto às massas (que muitas vezes eram reunidas em estádios de futebol) era uma marca da “DEMAGOGIA POPULISTA”. E Vargas soube tirar o máximo proveito desta estratégia. Ele apoiou as escolas de samba e contemplou os clubes de futebol. Criou-se também o “CULTO À PERSONALIDADE” de Vargas. Era uma estratégia de propaganda política baseada na exaltação das virtudes – reais ou supostas – do presidente do Brasil. Getúlio criou um forte sentimento nacionalista em torno da ameaça do comunismo. A ditadura conseguiria um forte apoio popular. O “ESTADO NOVO” conciliou autoritarismo político e modernização econômica.  Muitos nem eram oposicionistas, mas foram vítimas de denúncias odiosas.
O único protesto armado contra o “ESTADO NOVO” ocorreu em 11 de maio de 1938. Os integralistas invadiram o “PALÁCIO GUANABARA”, numa tentativa de deposição de Getúlio. Com a derrota dos integralistas, um grupo de militares sugeriu que Getúlio desapropriasse o Fluminense para instalar em sua sede uma unidade militar (QUARTEL) que daria maior proteção à sede do Governo. No entanto, “GETÚLIO VARGAS RECUSOU A SUGESTÃO” de sua cúpula militar. Getúlio Dorneles Vargas é “PRESIDENTE DE HONRA” do Fluminense. Getúlio disse na ocasião: “Não vamos mexer com o tricampeão”. Do contrário, hoje em dia, talvez, o Fluminense Football Club, muito provavelmente, poderia não existir.







Um comentário:

  1. EU VOTO SIM.

    Luciano Pimenta
    Sócio Proprietário N° 120883

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