Nielsen e o 'Massacre de Munique' no Esporte Espetacular

O ex-goleiro do Fluminense NIELSEN participará de uma interessante matéria no programa ESPORTE ESPETACULAR da TV Globo no próximo domingo, dia 30/09. A matéria abordará o ‘Massacre de Munique’.

O ‘Massacre de Munique’ ocorreu durante os Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, quando em 5 de setembro, 11 membros da equipe olímpica de Israel foram tomados reféns pelo grupo terrorista palestino denominado ‘Setembro Negro’. Os onze desportistas israelenses acabaram sendo assassinados.

Nielsen era o goleiro da Seleção Brasileira, que ainda tinha os tricolores Abel (atual técnico do Fluminense) e Rubens Galaxe. Nielsen e Fred (irmão do Paulo César Caju) chegaram a ficar frente a frente com os terroristas, na entrada da Vila Olímpica, no dia da invasão.

O ‘Massacre de Munique’ está completando 40 anos. O atentado manchou para sempre esta Olimpíada. Nielsen narra toda essa trajetória no dia do atentado. Esta matéria promete. É imperdível!

A celebração do livro "1952"

O ilustre Grande Benemérito do Fluminense Argeu Affonso discursando 

O lançamento do livro “1952 FLUMINENSE CAMPEÃO DO MUNDO” foi realizado no dia 7 de setembro. A data não ajudava muito, pois o feriado da independência caía na sexta-feira, formando o que conhecemos como “feriadão”.

Mas a data era importante e significativa, comemorávamos o aniversário de JOEL nesta data. JOEL completava 82 anos no dia 7 de setembro. JOEL foi o ponta-esquerda do time do Fluminense campeão carioca de 1951, o famoso e lendário “TIMINHO”. Dos 22 jogos da campanha do Fluminense no campeonato carioca, em 1951, JOEL participou de 17 partidas. JOEL marcou 7 gols ao longo do campeonato carioca de 1951.

Eduardo Coelho homenageia Joel e todos os campeões da Copa Rio de 1952

A história do livro “1952” inicia-se em 1949, quando o Fluminense tem o começo da gestão Fábio Carneiro de Mendonça. E logo em seguida conquista a inigualável Taça Olímpica. E a história vai se desenrolando, passando pela conquista do campeonato carioca de 1951, o primeiro da ‘era Maracanã’, até agosto de 1952 com a conquista invicta da Copa Rio.

Portanto, a motivação de lançar o livro “1952” em pleno feriadão era no sentido de homenagearmos o nosso grande JOEL, que merece todo o nosso carinho, respeito e admiração. Durante o lançamento, os tricolores presentes tiveram o grande prazer de desfrutar da companhia de alguns nomes lendários que fazem parte da história do Fluminense. Estiveram presente: o Grande Benemérito do Fluminense, ARGEU AFFONSO, VÍTOR (integrante do time Campeão Carioca de 1951), ALTAIR e JAIR MARINHO. Na verdade, não fizemos um lançamento. Fizemos sim, uma celebração do livro "1952".

Argeu Affonso, Roberto Sander, Joel, Jair Marinho, Vítor, Altair e Eduardo Coelho 

O jornalista Roberto Sander escreveu um belo texto com suas impressões sobre o lançamento do livro "1952". Sander é caracterizado por seu trabalho editorial de valorização da história do Fluminense.

Confira o texto de Roberto Sander em seu Blog no site NETFLU:

http://netflu.com.br/robertosander/2012/09/festa-tricolor-nas-laranjeiras/

Seminário: "O Futuro dos Clubes Brasileiros"

Fernando Ferreira - Diretor da Pluri Consultoria

No dia 17 de setembro, a Trevisan Escola de Negócios e a Pluri Consultoria realizaram o seminário “O Futuro dos Clubes Brasileiros” com a presença de profissionais e autoridades ligados ao mercado esportivo brasileiro. O plenário esteve cheio durante todo o dia. Passaram pelo auditório montado na Nova Arena Palmeiras, em São Paulo, mais de 300 pessoas.

Fernando Trevisan - Diretor da Trevisan Escola de Negócios 

O evento marcou o lançamento do Brasil Sport Market (BrSM), fórum permanente cuja proposta é contribuir objetivamente para o desenvolvimento do esporte nacional, ampliando a discussão dos temas relevantes aos desafios do mercado esportivo brasileiro. As metas da iniciativa são aproximar profissionais, empresas e instituições, proporcionar o aumento da qualificação profissional assim como abrir espaço para o debate de idéias, apresentação de produtos e serviços, intercâmbio de propostas de networking.

Mais de 300 pessoas participaram do Seminário

Depois das boas-vindas oferecidas por dirigentes da Sociedade Esportiva Palmeiras, anfitriã do encontro, os trabalhos foram abertos por Fernando Trevisan, diretor da Trevisan Escola de Negócios, e Fernando Ferreira, diretor da Pluri Consultoria, que destacaram a importância de se discutir a gestão do esporte e sua contribuição econômica para o país, tendo em vista o avanço que o setor terá nos próximos anos com a realização da Copa das Confederações e a Copa do Mundo da FIFA, assim como as Olimpíadas de 2016.

Logo após, o assessor especial do Ministério dos Esportes, Ricardo Gomyde, que representou o ministro Aldo Rebelo, falou sobre “O papel do estado na reestruturação dos clubes”. Ele destacou a intenção do governo federal em ampliar o escopo das ações de incentivo ao esporte. “O futebol tem uma cadeia produtiva extremamente importante no país, gera renda e empregos, e deve ser apoiado. Recentemente criamos a Secretaria Nacional de Futebol, um órgão que tem a proposta máxima de difundir e propor melhorias. Uma dessas propostas está voltada para às equipes femininas. Existe um grande incentivo da presidente Dilma Roussef no sentido de criar um calendário que permita as equipes femininas joguem durante todo o ano, profissionalizando a categoria”, disse Gomyde.

Eduardo Coelho e Rodrigo Caetano e o troféu de "Melhor Executivo de Futebol" de 2011

Atendendo ao propósito do BrSM de disseminar conhecimento, Fernando Ferreira, da Pluri Consultoria, apresentou durante o seminário três estudos inéditos: “O PIB do Esporte no Brasil”, “Causas da baixa presença de público no estádios”, e “O potencial de consumo das torcidas brasileiras”.

O estudo “O PIB do Esporte Brasileiro” mostra que o esporte tem participação de 1,6% no PIB nacional. Dos R$ 4,1 trilhões de PIB nacional em 2011, R$ 67 milhões são do esporte. Os números abrangem todas as modalidades, não apenas o futebol, envolvendo faturamento dos clubes, entidades de classes, marketing esportivo, mídia relacionada ao setor, equipamentos esportivos, eventos e serviços em geral. De acordo com o levantamento, o esporte tem, ainda, impacto relevante sobre os setores de alimentação, transporte e hotelaria.

Os dados do estudo demonstram que, nos últimos cinco anos, a economia cresceu 4,2% e o esporte, 7,1%. Para 2012, a previsão de alta é de 6,4%. “Eu diria que a economia brasileira vem andando em ritmo europeu e o esporte em ritmo chinês”, frisou Ferreira.

O jornalista Paulo Calçade da ESPN

Fernando Trevisan abriu o painel sobre a indústria dos estádios. Ele apontou que no Brasil apenas 8% da receita dos clubes vem dos dias dos jogos. A média de público é de 15 mil pessoas por jogo, o que representa 46% de ocupação. Como comparação, colocou que na Inglaterra a média de público é de 34 mil, com 92% de ocupação. Trevisan fez uma analogia às salas de cinema. “Em 2002, este setor vendeu 92 milhões de ingressos, contra 144 milhões alcançados em 2011. A arrecadação aumentou 172%”.

A segunda parte da manhã foi reservada à mesa de debate sobre “A nova geração de Arenas Brasileiras”, que teve a moderação do presidente da Abrarenas, João Gilberto Vaz. Participaram do debate o diretor de novos negócios da WTorre e responsável pela Nova Arena Palmeiras, Rogério Dezembro, e o presidente da Grêmio Empreendimentos e Responsável pela Grêmio Arena, Eduardo Antonini. Dezembro destacou a necessidade de se pensar em todo o entorno do evento esportivo, desde o momento em que o consumidor (cidadão/torcedor) busca o ingresso até o processo de saída do estádio. Antonini, da Grêmio Arena, que será inaugurada em dezembro, num jogo amistoso entre Grêmio e Hamburgo (final do Mundial de 1983), disse que em seu plano de negócios mais de 40% da receita será oriunda dos serviços de hospitalidade, ou seja, dos camarotes e espaços corporativos.

Marcos Blanco, Diretor de Marketing do Vasco e o troféu de "Eficiência na Gestão de Futebol - 2011" 

Na abertura da parte da tarde, o jornalista Paulo Calçade apresentou “Um olhar da imprensa sobre a Gestão e o marketing dos clubes”. Olhar este que estava representado por profissionais da mídia de mais de 40 veículos de comunicação que fizeram a cobertura do evento.

Após a intervenção de Calçade, houve o anúncio do clube mais eficiente de 2011, o Vasco da Gama, e dos vencedores da 1ª edição do Prêmio Executivo do Esporte 2011, organizado pelo BrSM. Na categoria Marketing houve empate entre Armênio Neto, diretor de marketing do Santos F. C., e Jorge Avancini, diretor de marketing do Internacional. Na categoria Futebol, o ganhador foi RODRIGO CAETANO, diretor de Futebol do FLUMINENSE, que conquistou o título pelo trabalho realizado no ano passado no Clube de Regatas Vasco da Gama. “O marketing do Brasil é a linha de frente para o futuro. Esperamos que daqui saíam novos prêmios. Só assim, vamos voltar a ter o futebol mais forte do mundo”, declarou Armênio Neto.

“Nos honramos com o prêmio. Para nós, ser indicado como único clube fora do eixo Rio/São Paulo é muito importante”, avaliou Avancini.

Já Rodrigo Caetano afirmou que “mais importante que o reconhecimento profissional é o reconhecimento deste novo cargo que é relevante para a profissionalização dos clubes”.

Armênio Neto - Dirtetor de Marketing do Santos F. C.

Um dos pontos altos do dia foi a presença do presidente do Santos futebol Clube, Luiz Álvaro Oliveira Ribeiro, que discorreu sobre o tema “Montando um time competitivo em um mercado inflacionado”. Luiz Álvaro descreveu a estratégia em que o time santista apostou para sair da delicada situação que se encontrava em 2009, quando ele assumiu a presidência e teve que equacionar uma dívida milionária.

“A primeira medida foi profissionalizar a gestão, sob o compromisso de utilizar um modelo de governança corporativa. Deixamos de trabalhar com diretores voluntários, prática que vinha desde os tempos de Pelé, e fomos buscar no mercado profissionais experientes”, explicou.

Jorge Avancini - Diretor de Marketing do Internacional

Para Luiz Álvaro, um dos maiores desafios foi fazer com que o clube passasse a entender o futebol como negócio. Os primeiros passos foram contratar uma comissão técnica permanente, estabelecer teto salarial, promover maior aproveitamento da base (que levou ao surgimento de atletas como Neymar, Ganso e André) e reaproveitamento dos atletas já renomados que saíram da Vila Belmiro, como Robinho. “Trinta e três meses depois, temos cinco títulos conquistados no profissional, um a cada seis meses (entre eles o tri da Taça Libertadores da América), três no feminino, um no futsal e mais dez em todas as outras categorias de base. Passamos a ser incluídos no grupo dos clubes de maior audiência, antecipamos a renovação de contratos de publicidade e os valores dos patrocínios aumentaram 500%. Por fim, quase todas as dívidas estão quitadas”, afirmou.

Eduardo Coelho e José Carlos Brunoro

O presidente do Conselho da Brunoro Sport Business, José Carlos Brunoro, trouxe a experiência do projeto Audax: “Os desafios e oportunidades para os clubes empresa”. Para ele, o aspecto positivo do clube empresa no Brasil é a ausência de intervenções políticas comuns nos clubes sociais, o que permite um planejamento de longo prazo. “Por outro lado, o fato de não ter torcida é um dificultador na medida em que não atrai público nem patrocínio”, afirma.

O projeto nasceu em 2003 e conta hoje com o Centro de Treinamento Audax São Paulo Esporte Clube e o Audax Rio de Janeiro Esporte Clube. A cada ano é montado um grupo de cerca de 70 jovens atletas por sede, que são selecionados em peneiras que chegam a ter 30 mil aspirantes a craque.

Luiz Álvaro de Oliveira Ribeiro (LAOR) - Presidente do Santos F. C.

O dia terminou com a mesa de debates “O futuro do Marketing dos Clubes”, moderada pelo diretor da Divisão de Esportes da Nielsen, Rafael Plastina, que contou com a participação do Vice-Presidente de Marketing do Corinthians, Luis Paulo Rozenberg, e o diretor de Marketing da Seara, Antonio Zambelli.

Rosemberg apresentou a nova etapa do marketing do clube, agora voltada para a difusão dos valores fundamentais da marca. “É uma parte menos visível do nosso trabalho, mas essencial para agradar nosso torcedor e solidificar o que representa a marca”, afirmou. Ele lembrou ainda que o trabalho de marketing realizado pelo clube durante a queda para a série B virou referência e passou a ser solicitado por outros clubes, como o Vasco e até o River Plate da Argentina.

José Carlos Brunoro

Zambelli trouxe sua contribuição para as áreas de marketing e comunicação das empresas. Explicou que o objetivo principal da Seara com o patrocínio do esporte, especialmente o futebol, é criar um posicionamento de marca entre os jovens, para fortalecer a presença dos produtos em consumidores que ainda estão formando suas preferências de consumo. “Investimos inicialmente no Santos, que tem abrangência e tradição, e partimos, posteriormente para a seleção brasileira e a FIFA, dentro da estratégia de internacionalização da marca”, explicou.                      

Jorge Mautner, o filho do Holocausto

Ingresso do filme "JORGE MAUTNER, O FILHO DO HOLOCAUSTO" exibido no Midrash

Tive o enorme prazer de assistir o filme “JORGE MAUTNER, O FILHO DO HOLOCAUSTO” de Pedro Bial e Heitor D’Alincourt na última segunda-feira, dia 24/09. A exibição realizou-se no Midrash Centro Cultural, no Leblon.

A programação do evento contava com a presença de Mautner, Bial e D’Alincourt, que realizariam uma palestra ao término da exibição. Porém, Heitor não compareceu, pois foi representar o filme em um festival (como informou Pedro Bial). Entretanto, a palestra foi realizada antes da exibição do filme, pois Jorge Mautner precisava dirigir-se para outro importante evento relacionado ao filme. A plateia compreendeu perfeitamente e tudo transcorreu tranquilamente.

Jorge Mautner deliciou e encantou todos os presentes com a apresentação de três músicas. Ele no violino acompanhado do músico Jean Kuperman. Mautner dedicou a exibição do filme à memória de Nelson Jacobina, seu grande parceiro musical de longa data, que faleceu no último mês de maio. 

Pedro Bial afirmou que Jorge Mautner fez a cabeça de várias gerações. Com toda certeza isso é uma grande verdade! E Bial pediu para os que gostassem do filme que “recomendem aos amigos”. Pois, “eu recomendo muito” aos meus amigos. Ter o prazer da companhia de Mautner e Bial, e ainda assistir o filme (para um ‘libertário pacifista’ como eu) foi um “programaço”.

Eu me diverti muito. Adorei o filme. As cenas de arquivo no início que retratam episódios da Segunda Guerra Mundial são muito boas. São verdadeiras relíquias históricas. As presenças dos nossos tropicalistas são extraordinárias. O diálogo de Jorge Mautner com sua filha Amora é sensacional. Assistirei novamente – com certeza – quando entrar em exibição nos cinemas.

Só faltou mesmo dar um fraterno abraço no amigo Heitor D’Alincourt e parabenizá-lo pela brilhante ideia e realização do filme. O Brasil merece! A liberdade merece! A paz merece! O amor merece! Jorge Mautner merece!

FEIJU FLU

FEIJU FLU (Feijoada Tricolor)

DATA: 29/09/2012 (SÁBADO) – véspera do Fla-Flu

HORÁRIO: A PARTIR DAS 13 HORAS

LOCAL: CLUBE MONTE SINAI

ENDEREÇO: RUA SÃO FRANCISCO XAVIER, Nº 104 – TIJUCA (PRÓXIMO A ESTAÇÃO DO METRÔ)

PREÇO: R$ 30,00

Realização:  site O’TRICOLOR.COM

O MARACA É NOSSO?

O MARACA É NOSSO?

TERÇA-FEIRA – 25/09 – 18h30

Auditório 93 da UERJ - Maracanã

Debatedores:

MAURO CEZAR PEREIRA – Jornalista da ESPN e colunista do jornal Marca

ANNA AZEVEDO – Diretora do documentário ‘Geral’

ERICK OMENA – Pesquisador do Observatório das Metrópoles do IPPUR/UFRJ e membro do Comitê Popular da Copa

CHRIS GAFFNEY – Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFF e membro do Comitê Popular da Copa

Antes: Exibição do documentário ‘Geral’ + Episódios do ‘Canal 100’

Durante: Exposição de fotos do Comitê Popular da Copa + Espaço da Aldeia Maracanã

Realização: Comitê Popular da Copa

Na próxima terça-feira (25) o Comitê Rio organiza um evento sobre o Maracanã na UERJ que contará com a presença do jornalista Mauro Cezar Pereira. Haverá exibição de episódios do Canal 100 e do documentário “Geral”, que retrata os últimos dias da Geral do Maracanã.

O debate contará com os pesquisadores Erick Omena (IPPUR/UFRJ) e Chris Gaffney (EAU/UFF), além do próprio Mauro Cezar e de Anna Azevedo diretora de “Geral”. Haverá ainda uma exposição de fotos do Comitê e um espaço de intervenção da Aldeia Maracanã, que ocupa o prédio histórico do antigo Museu do Índio, que é vizinho ao estádio e corre o risco de ser demolido para a Copa do Mundo.

O evento é gratuito e é uma realização do Comitê Popular da Copa com o apoio da Faculdade de Serviço Social e do Diretório Central dos Estudantes da UERJ.

Divulgue e participe!

RODRIGO CAETANO É CAMPEÃO!!!

Eduardo Coelho e Adson Gomes no Footecon - 2010

Durante o FOOTECON, em dezembro de 2010, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente Rodrigo Vila Verde Caetano. Porém, infelizmente, isto não aconteceu. Não naquele momento. Eu estava muito concentrado em entregar ao técnico Muricy Ramalho um exemplar do livro “HISTÓRIA DO FLUMINENSE” de Paulo Coelho Netto. Era uma forma gentil de agradecer ao nosso grande comandante Muricy Ramalho a conquista do título do Fluminense de campeão brasileiro de futebol de 2010.

Na ocasião, encontrava-me com meu grande amigo, o Profº Caé Cunha, que também era amigo do Rodrigo Caetano, que na época era Executivo do Futebol do Vasco da Gama. Caé Cunha é um grande amigo de adolescência na Tijuca (dos tempos da nossa saudosa Torcida “TIJUNENSE”).

Rodrigo Caetano e Caé Cunha no Vasco Barra

Caé Cunha é um grande batalhador do mundo da bola. Ele já teve passagens como jogador profissional do Santa Cruz, América (PE), Serrano, Friburguense, dentre outros. E passou um pequeno período num time da 3ª Divisão da Alemanha. No Serrano de Petrópolis, em 1986, Caé trabalhou com Marcelo Veiga atual técnico do Fluminense da categoria de juniores. Posteriormente, Caé fez curso de Treinador de Futebol pelo Sindicato dos Treinadores e Técnicos do Estado de São Paulo (SITRETESP). Este curso foi realizado nas dependências do São Paulo Futebol Clube.

Caé Cunha sempre me relatava as melhores informações e qualidades sobre Rodrigo Caetano, que começava a despontar no cenário futebolístico nacional. Ele me dizia sempre da extrema educação de Rodrigo e sua atenção com todos. Caé me dizia que Rodrigo Caetano sempre está dando oportunidade e observando novos profissionais do futebol brasileiro.

Caé Cunha e Eduardo Coelho no Footecon - 2010

Caé Cunha e Rodrigo Caetano se conheceram em 2008 no estádio Olímpico. Caé era técnico interino do Náutico e Rodrigo Caetano era Gerente de Futebol do Grêmio de Porto Alegre. A hospitalidade oferecida por Rodrigo Caetano ao Caé foi impecável. Pouco importava se ele era apenas um ‘técnico interino’, a receptividade de Rodrigo Caetano foi irretocável. Caé e Rodrigo Caetano ainda tinham em comum uma boa amizade com o empresário Adson Gomes.

O pernambucano Adson Gomes foi empresário de Rodrigo Caetano, quando este ainda era jogador de futebol profissional. Rodrigo Caetano nos clubes em que jogou sempre teve certa liderança e sempre foi o capitão nos times que jogou. Rodrigo Caetano iniciou sua carreira de gestor de futebol em 2003. O que muitos tricolores não sabem é que Rodrigo Caetano, ainda no Rio Grande do Sul participou da formação do ídolo tricolor Thiago Silva.

Adson Gomes, Rodrigo Caetano e Caé Cunha

Em 2009, o Vasco disputaria uma partida contra o Central de Caruaru pela Copa do Brasil. E Rodrigo Caetano solicitou o auxílio de Adson Gomes para obter informações técnicas sobre a equipe pernambucana. Adson indicou o Profº Caé Cunha para que fizesse um relatório técnico, que seria entregue ao treinador Dorival Júnior, do time profissional do Vasco da Gama. Caé preparou um relatório de imagens editadas com leitura de jogo, ações ofensivas e bolas paradas.

O relatório foi proveitoso. O Vasco venceu o Central de Caruaru por 3 x 0, impedindo a realização do jogo de volta no Rio de Janeiro. Rodrigo Caetano fez questão de pagar pelo serviço prestado por Caé. Porém, este se recusou a receber. Não poderia recusar uma solicitação urgente de Rodrigo Caetano feita através de Adson. E o serviço prestado ficaria como símbolo do início de uma boa amizade entre Caé e Rodrigo Caetano. No entanto, Rodrigo Caetano demonstrando todo o seu cavalheirismo e reconhecimento profissional, convidou Caé Cunha para realizar um pequeno estágio no Vasco Barra, em 2009, com o técnico Dorival Júnior.

Eduardo Coelho e Rodrigo Caetano no seminário "O Futuro dos Clubes Brasileiros"

Na condição de estudioso sobre o tema da Gestão e Marketing Esportivo, me inscrevi para participar do seminário “O Futuro dos Clubes Brasileiros”, que seria realizado na sede da Sociedade Esportiva Palmeiras, em São Paulo, no dia 17 de setembro. E já era do meu conhecimento que Rodrigo Caetano participaria do evento.

No retorno do almoço tive a possibilidade de aproximar-me de Rodrigo Caetano. No exato momento em que me aproximava do Rodrigo, ele atenciosamente como sempre, conversava com Humberto Palma, ex-Gestor Financeiro do Fluminense na gestão do ex-presidente Roberto Horcades. Conversei um pouco com Humberto Palma e em tom bem humorado lhe falei: “Um prazer encontrá-lo por aqui. Não encontrei ninguém do Novo Fluminense por aqui, mas você também é do Fluminense”. E Humberto Palma, também no estilo bem humorado respondeu: “Já que não tem ninguém aqui do Novo Fluminense, pelo menos tem alguém do Velho Fluminense”.

Em seguida, me apresentei ao Rodrigo Caetano, dizendo que era sócio e torcedor do Fluminense e que tinha criado o Blog “CIDADÃO FLUMINENSE”. E obviamente, disse a ele que era amigo de longa data do Caé. Falei ao Rodrigo Caetano sobre o período em que o Caé jogava no Santa Cruz. Sobre o seu time de futebol amador (de categorias de base) que criou em São Bernardo do Campo. E disse a ele sobre o último trabalho do Caé no Timbaúba, na segunda divisão do campeonato pernambucano. E Rodrigo Caetano disse: “O Caé é uma pessoa muito correta. Eu sei. Ele me deixa sempre informado sobre o que está fazendo e seus trabalhos. Ele é um idealista do futebol”.

Felipe Ximenes e Rodrigo Caetano

Parabenizei o Rodrigo pela indicação ao prêmio que concorreria e disse que estava na torcida por ele. Não me importava que Rodrigo Caetano concorria ao prêmio por seu trabalho no Vasco. O que interessava é que naquele momento, ele era do Fluminense. Então, eu torceria ardorosamente por sua vitória. A vitória de Rodrigo Caetano representaria uma vitória do Fluminense!

Rodrigo Caetano estava entre os executivos de futebol que disputariam o “Prêmio Executivo do Esporte 2011 – Categoria Futebol”. Este prêmio foi criado em parceria pela PLURI Consultoria e a TREVISAN Escola de Negócios. Os Executivos indicados aos prêmios foram escolhidos por uma análise feita por profissionais e da TREVISAN Escola de Negócios, feita com base nos seguintes critérios:

- Análise dos resultados obtidos pelo executivo em 2011;

- Currículo do profissional;

- Grau de dificuldade enfrentado para a realização do trabalho;

- Nível de utilização de ferramentas inovadoras e de boas práticas de gestão.

Edu Gaspar, Felipe Ximenes, Rodrigo Caetano e Thiago Scuro

A definição do vencedor se daria pelo voto do corpo de jurados abaixo, constituído por 16 jornalistas e profissionais do mercado:

- Alex Simões, Diretor de Comunicação e Marketing do Marfrig Group

- Amir Somoggi, Diretor da BDO RCS

- Antonio Fadiga, CEO da Fischer+Fala!

- Carlos Eduardo Éboli, Comentarista das Rádios CBN / Globo

- Emerson Gonçalves, Colunista do Globoesporte.com

- Fábio Cunha, Diretor da Revista Gestão do Esporte

- Fábio Wolff, Diretor-presidente da Wolff Sports & Marketing

- Fernando Ferreira, Diretor da PLURI Consultoria

- Fernando Trevisan, Diretor da TREVISAN Escola de Negócios

- João Paulo Medina, Diretor-Executivo da Universidade do Futebol

- Luiz Zini, Colunista do Zero Hora

- Marcel Marcondes, Diretor Executivo da Ambev

- Marcos Paladino, Gerente de Futebol da Netshoes

- Paulo Calçade, Comentarista da ESPN e colunista Estado de São Paulo

- Rafael Plastina, Diretor da divisão de esporte da Nielsen

- Wagner Vilaron, Comentarista do SporTV e colunista Estado de São Paulo    

Os indicados ao PRÊMIO EXECUTIVO DO ESPORTE 2011 – Categoria FUTEBOL eram:

Edu Gaspar – Gerente de Futebol do Corinthians, Vice-Campeão Paulista de e Campeão Brasileiro de 2011;

Felipe Ximenes – Superintendente de Futebol do Coritiba, Bicampeão Paranaense e Vice-Campeão da Copa do Brasil de 2011;

Thiago Scuro – Gerente Executivo do Audax (SP) e Audax (RJ), clube empresa que disputará pela primeira vez o Campeonato Estadual do Rio de Janeiro da Primeira Divisão em 2013;

Rodrigo Caetano – Diretor Executivo de Futebol do Fluminense, 3º colocado da Copa Sul-Americana, Campeão da Copa do Brasil e Vice-Campeão do Campeonato Brasileiro de 2011.

Rodrigo Caetano discursa sendo observado por Fernando Ferreira da Pluri Consultoria

E na hora da entrega do prêmio, Fernando Ferreira Diretor da Pluri Consultoria disse: “Essas premiações foram criadas com o objetivo de fortalecer o mercado para os profissionais, os executivos dos clubes e do esporte em geral. Nós acreditamos que estas pessoas precisam ser reconhecidas, elas precisam ser melhor remuneradas, elas precisam ter maior visibilidade. E mais autonomia para que com isso possam contribuir mais eficiente para o desenvolvimento dos clubes em que elas atuam e do esporte como um todo. No ano que vem a gente pretende fazer um evento separado somente para a premiação dos executivos. E ampliar isso para outras áreas. Como área jurídica , para outros esportes, para área médica e de preparação física”.  

Fernando Trevisan, Diretor da Trevisan Escola de Negócios disse: “Lembrando que existe hoje uma Associação Brasileira de Executivos de Futebol, presidida pelo Ocimar Bolicenho que está presente aqui também, mostrando que essa é uma nova profissão no mercado do futebol. Inclusive que já conta com uma entidade representando”.

Logo em seguida, foi anunciado o nome de “RODRIGO CAETANO VENCEDOR DO PRÊMIO EXECUTIVO DO FUTEBOL DE 2011”. Na hora do anúncio, próximo do palco, não deu para conter a empolgação e soltei um grito: “DÁ-LHE RODRIGO!!!”

Rodrigo Caetano

Após receber seu troféu, educadíssimo, Rodrigo Caetano foi abraçar seus concorrentes. E na sequência Rodrigo Caetano fez uma breve consideração: “Bom, primeiro, posso agradecer a iniciativa, parabenizar vocês, por conta da Pluri e da Trevisan. Mais importante do que o reconhecimento ao profissional, é o reconhecimento da importância desse novo cargo. Cargo que hoje tem importância e relevância na estrutura organizacional dos clubes. Nós somos hoje, grandes profissionais para colaborar na modernização da gestão dos clubes do futebol brasileiro. Então, de tudo isso, a relevância justamente, a profissionalização de todos os setores dos clubes. Isso seja expansivo, como no futebol ou no marketing, ou nos outros setores do clube. Nós trabalhamos em equipe. É o resultado da equipe que trabalha forte. Obrigado!”

Logo que desceu do palco carregando seu troféu, Rodrigo Caetano veio na minha direção. Tive a oportunidade de dar-lhe um dos primeiros abraços após a conquista do troféu e ouvir uma confissão do Rodrigo muito simpática: “Você me deu sorte!”

Rodrigo Caetano após ser premiado e receber seu troféu, tornava-se uma das pessoas mais requisitadas do seminário. Contudo, consegui novamente um minutinho da sua atenção. E tive a oportunidade de novamente parabenizá-lo pela conquista. E nós tirarmos uma nova fotografia. Desta vez, na nova foto que tiramos, carregávamos o merecido troféu recebido por Rodrigo Caetano. E mais uma vez de forma simpática, Rodrigo Caetano me diria: “Vou ler o seu Blog!”

Eduardo Coelho e Rodrigo Caetano e o troféu de "Melhor Executivo do Futebol - 2011" 

Todavia, justiça seja feita, uma pessoa que também merece muito ser parabenizada com a conquista deste prêmio de Rodrigo Caetano é o Drº CELSO BARROS, presidente da Unimed, a patrocinadora do futebol profissional do Fluminense. O Drº Celso Barros teve uma participação muito importante para que Rodrigo Caetano viesse para o Fluminense. O Drº Celso Barros empenhou-se muito na contratação de Rodrigo Caetano. E merece parabéns por isso. Ao contrário de alguns dirigentes tricolores que dispensavam a sua contratação.

Rodrigo Caetano é um profissional sério e competente. E está no cargo que ocupa por seu currículo profissional e sua responsabilidade. Podemos dizer que: RODRIGO CAETANO É CAMPEÃO!!! A vitória de Rodrigo Caetano é um bom presságio “rumo ao Tetra”.