domingo, 28 de julho de 2013

Wellington Nem detona gestão Peter Siemsen

No final de 2011, eu me encontrava no Clube com alguns companheiros – cerca de quatro pessoas conversando animadamente sobre futebol como fazem vários sócios. Estávamos em frente à Fluboutique.
Era um dia de semana pelo final da tarde. E de repente para nossa surpresa, apareceu Wellington Nem. O atleta tricolor que tinha acabado de ser eleito pela CBF, como a “Revelação” do campeonato brasileiro de 2011, atuando pelo Figueirense. Wellington Nem naquele dia discutiria com Peter Siemsen sobre o seu futuro. As informações de diversos veículos de comunicação diziam do grande interesse de Peter Siemsen em vender o jogador para o exterior.

Ao aproximar-se de nosso grupo, Wellington Nem cumprimentou educadamente a todos. Logo em seguida Nem nos confidenciou: “Vou falar com o Peter agora. Ele quer me vender. Mas eu quero ficar. Torçam por mim! Se eu ficar, vocês podem acreditar, que no ano que vem vou me empenhar ao máximo”. Passado algum tempo depois, no mesmo dia, Wellington Nem voltava radiante por ter conseguido o seu objetivo: ficar no Fluminense. E Nem bastante confiante disse: “Podem acreditar. Ano que vem vou me esforçar muito”.

No ano seguinte, 2012, Wellington Nem foi uma figura decisiva no plantel tricolor que conquistou o campeonato estadual e o brasileiro. E sempre que o Nem ‘arrebentava’ eu e meus companheiros daquele dia em que conversamos com ele, nos lembrávamos daquele momento.

Podemos observar com muita tranquilidade, que destaques superiores ao Wellington Nem, no Flu, em 2012, apenas Fred e Cavalieri. Mas mesmo assim Peter Siemsen vendeu Wellington Nem.

No dia 26/07, Wellington Nem deu uma entrevista para a Revista Placar. O atacante guarda uma mágoa do Fluminense, clube em que despontou para o futebol e no qual defendeu nos últimos dois anos. Na entrevista à Placar, Nem revela que a transferência para o Shakhtar não estava nos seus planos e que a meta era seguir no Flu. Não ficou em virtude de intransigências com a diretoria tricolor. "Eles não valorizam a base". Veja abaixo a parte da entrevista onde Nem critica a gestão Peter Siemsen:


Não acha que o seu ciclo no Fluminense se encerrou muito cedo? Acha que tinha mais lenha para queimar nas Laranjeiras?

WELLINGTON NEM: Eu gostaria de ficar. A eliminação na Libertadores (ante o Olímpia) foi um baque muito grande. Fiquei triste. A proposta do Shakhtar foi boa. Sai por outras coisas também.


Teve problemas com diretoria, torcedores?

WELLINGTON NEM: Depois da eliminação (na Libertadores), a torcida passou a me vaiar. A diretoria não aumentou o meu salário. Eles não dão muito valor à base. Mas um dia eu volto.


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